Bem-Estar

Qualidade de vida

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida envolve o bem-estar espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos. Nos dias atuais, esse tema é debatido por grande parte das empresas, e foi ainda mais fomentado durante e após a pandemia da Covid-19. 

Segundo um estudo realizado pela Fiocruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e com a Universidade Estadual de Campinas, durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19 no Brasil (2020), o sentimento frequente de tristeza e depressão atingiu 40% dos adultos brasileiros, e a sensação de ansiedade e nervosismo foi reportada por mais de 50% deles.

Em entrevista ao blog do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz, a coordenadora do estudo, Célia Landmann Szwarcwald, cita um problema que afetou o comportamento e a qualidade de vida das famílias: as condições sociais e econômicas, associadas à incidência dos problemas com o sono, durante aquele período.

É fato que o impacto da Covid-19 foi grande para a saúde mental de todas as famílias, mas o otimismo com a melhora do cenário é elevado. Sete em cada dez brasileiros (70%) acreditam que sua vida vai melhorar em 2023, mas ainda temos um grande desafio pela frente, ainda mais quando esse assunto transcende a vida pessoal das pessoas e passa a fazer parte do contexto profissional.

Atualmente, 9 em cada 10 brasileiros apresentam sintomas de ansiedade no ambiente corporativo. Isso se dá em função do acúmulo de funções, reflexo de acontecimentos como o da pandemia, rotina sobrecarregada, longas jornadas, além do pouco investimento no bem-estar dos colaboradores.

De acordo com Dr. Pedro Shiozawa, médico psiquiatra e cofundador da Jungle, ambientes de trabalho emocionalmente equilibrados têm como principais características humildade, senso de empatia e propósito. Ele ressalta que é importante que exista um equilíbrio entre a demanda e as ferramentas fornecidas pela empresa.

💡 Segundo Shiozawa, “saúde mental não pode mais ser vista como um programa de benefícios, mas sim como parte da estratégia da empresa. O primeiro passo para que isso ocorra é realizar capacitações para lideranças, pois o processo de mudança de mindset organizacional se inicia nos líderes. Nesse contexto, a realização de treinamentos baseados na ciência se torna essencial para garantir que a saúde emocional se torne parte da cultura da empresa”.

A GPTW buscou, por meio de um estudo, saber quais ações são adotadas pelas empresas que realizam atividades em prol da saúde mental das pessoas.

As palestras e a oferta de um programa de benefícios são eficientes e podem ter resultados importantes nas empresas, mas elas não funcionam de forma isolada. Ao falarmos de saúde emocional e mental, é necessário que as empresas construam um ambiente de confiança e utilizem dados para implementar mudanças. 

As transformações nas empresas que adotam essa prática são perceptíveis. Dados da Glint revelam que colaboradores que se sentem cuidados têm 3,2 vezes mais chances de relatar sua satisfação em trabalhar na empresa atual e são 3,7 vezes mais propensos a recomendar suas empresas como empregadoras.

Isso fica claro ao analisarmos o Programa Saúde Mental, lançado em 2021 pelo Banco do Brasil. Ancorado em cinco pilares (Hábitos Saudáveis, Educação, Ergonomia, Apoio Psicológico e Cuidado), a empresa alcançou números significativos de procura dos colaboradores. Além disso, o Programa buscou atender a saúde integral das pessoas, a fim de possibilitar um ambiente agradável, justo e saudável para todos. Isso resulta em maior produtividade e motivação, e menos despesas relacionadas a tratamentos de saúde e taxa de rotatividade.

Por fim, é importante reafirmar que, para a iNÓSS, a marca de uma empresa é muito mais do que um slogan, um nome ou uma imagem, mas um conjunto que envolve todos esses aspectos. Trabalhamos com Employer Branding, que está diretamente relacionado a atividades da área de Gestão de Pessoas, como a qualidade de vida e o posicionamento das empresas. Suzie Clavery afirma que “a maneira com que uma organização se posiciona no mercado e como impacta de alguma forma as pessoas é o verdadeiro significado de uma marca” (CLAVERY, 2020).

Atuamos de modo conjunto com os nossos clientes, buscando reforçar temas como esse dentro das empresas, a fim de fazer parte de marcas responsáveis que impactam o mercado e as pessoas por meio de práticas alinhadas com os nossos propósitos.

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